sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Uma noite memorável!
A sexta de 16 de Julho,
a última sexta do Camaleão
nos deixou momentos marcantes
como n"O dia em que Dorival encarou a guarda"
Além da participação do Coral Entretantos
tivemos uma breve aula do que é,
de onde vem,
pra onde pode ir
e o que pode ser
o canto coral
Um divertido ensaio no palco
mostrando como se constrói um show
das facilidades, das dificuldades,
do prazer de fazer
as vozes, muitas vozes, em muitas vozes
criando e recriando no ar cores invisíveis
como as imagens que não foram registradas
mas que ficam ecoando pra sempre em nossas mentes
como ficou a música de Aurélio Bender
que não poderá mais cantar entre nós
como ficaram os textos de Aurélio Bender
que lá no fim dos anos 70, início dos 80
fizeram parte de um movimento de teatro
que fizeram de Novo Hamburgo não a Capital do Calçado
e sim a Capital do Teatro Amador
Ele junto de tantos outros
ele entre tantos
E o Entretantos cantou bonito
Carlinhos Mosman cantou bonito
Hermes Tiarajú cantou bonito
Nicolas Nazário cantou bonito
Rodrigo Guterres cantou bonito
Marcio e Fernando cantaram bonito
e com eles Rebecca, Maíra e Cátia
assim como Nicolas e Milton
Nicolas Milton e Fernando
tantos no palco
tanto quantos na platéia
numa noite fria em que mais que se aquecer
se esqueceu do frio
mesmo que se lamentem algumas coisas
como a morte de Aurélio Bender
o fechamento do Bar dos Podres
o encerramento das quintas Musiqueiras de Nina
sabemos que há muitas outras coisas a celebrar
tantas outras Noites Musiqueiras
Tantos outros Aurélios, Carlinhos, Hermes
Márcios, Fernandos, Nicolas
Cátias, Rebeccas e Maíras
Veras, Henrys, Miltons
Henriques, Cléos e tantos outros
tanto Sarau do Camaleão
que a partir de agora acontecerá
uma vez por mês, no início de cada mês
e aos Sábados
começando pelo dia 7 de Agosto
até lá!
O conto de uma noite memorável
Bem que se quer ser feliz a todo momento, mas felicidade é tão preciosa, tão importante nesse mundo que deve ser saboreada de preferência em raros e singelos momentos.
Pensando nisso Sebastião sorria satisfeito ao riscar mais traço vertical na parede de sua cela de 3x3m. Faltavam apenas mais cinco dias para cumprir sua longa pena de 28 anos.
Respirou fundo Sebastião, como que saboreando os últimos instantes daquele momento feliz.
Ele tinha experiência suficiente para saber que tudo poderia acontecer em cinco dias.
As luzes se apagaram, choro convulsivo dos novatos, escárnio dos apenados mais antigos. "Obrigado meu pai" pensou Sebastião antes de adormecer.
Ele sabia que dali a 120 horas, 7200 minutos, 932.000 segundos, ele veria o sol entre duas árvores e não entre duas grades. O vento sopraria no seu rosto quando ele estivesse no meio de uma praça e não no meio de muros de brita.
Ao adormecer logo se viu em sonhos, e um rosto circundou uma de suas derradeiras noite de preso. Um rosto lindo, moreno, delineando cada bochecha com uma luz dourada que lhe arrepiou cada pelo do seu corpo relaxado em sono profundo.
A liberdade era a sensação tocante no olhar daquela mulher linda e quente. Em um instante forte e impulsivo de sua fantasia beijou-a fortemente retomando uma excitação há muito tempo esquecida depois tão longo carcere.
E num impacto fulminante despertou de um emaranhado de sentimentos e viu a sua frente o carcereiro que o acordava.
"Queria tanto amá-la, amá-la como ninguém.
Mas amá-la é impossível. A mala ficou no trem".
...E ninguém acreditara no que se vivera lá, mas na volta todos gostariam de ficar...
Tentamos andar no compasso da solidão,
sempre contrariando os acordes que unem,
sempre buscando os contratempos...
O que não percebemos
é que todos tentamos andar no mesmo compasso,
todos juntos no mesmo ritmo criamos um único som.
Mas fodam-se os ritmos e as harmonias.
Fodam-se...que é muito bom!
De certa maneira acredito que tudo isso não passou de um sonho doido.
Como poderiamos crer que tal forma seria possível dentre tantos outros pensamentos malucos.
Que justo ela...ou então...
Seria fruto de uma mente maluca como a sua ou a de todos nós...
Ou será que só eu fui além do que achei que todos iriam?
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Um conto, não conto, em forma de Poesia Urbana!
Eu quero tinta na parede mais água pura pra quem tem sede
eu quero um canto tanto quanto passarinhos e áreas verdes
eu quero peixes na parede, eu quero o que não se vende
eu quero entender aquilo que ninguém entende
(Má )
A vida vem e vai, o tempo passa e a chuva cai,
já não sabem mais se vão pra frente ou pra trás...
A vida vem e vai, o sol nasce e a lua se vai,
já não sabem mais se querem a paz ou muito mais...
(Dornelles de Almeida)
Mostra no que tu diz a tua verdade
sai de cima desse muro e encara a realidade
e pensa, o que tu faz é o que tu é
humildade e gratidão não te fazem um mané
A sociedade atual, manipuladora e capitalista
mudam a tua essência e desvalorizam a tua conquista
e por isso, segue em frente, mostra a cara
não é por meia dúzia que tua vida tem que ser descartada
(Raysa e Vitória)
E em meio a chuva a casa não esta vazia
Hoje não! esta cheia de poesia
momento mágicos, o teatro continua
o som, as cores vestem a cada instante o Camaleão
nada é em vão, tudo segue em sua essência
o fim não é ponto final, são reticências...
(não assinado)
O conto das...
Muitos pensavam que Vivi e Márcia eram irmãs. Talvez pela afinidade, ou mais até!
Pelo desejo de viverem a vida ao extremo!
Uma voltada para O Bem!
A outra voltada para O Mal!
Mas...o que é o bem? O que é o mal? Juízo de quem?
E...livres de toda moral...
Emanciparam cada cabeça a sua sentença, singularidade era alimento, era desejo, necessidade...
...necessidade de cada vez mais "virar a mesa", virar o jogo, e, cada uma, a sua vez, assumir seu grande amor.
Mas...que grande amor era este?
Todos esperavam de forma impaciente que aquela verdade se revelaria...a dúvida persistia...até que um dia ou uma noite, não se sabe muito bem...
Márcia come o cogumelo maldito que lhe proporciona o mais enlouquecedor barato até então já experimentado.
Então Vivi, possuída pelo desejo do cogumelo maldito se une a Márcia nesta jornada.
Flutuando pelos caminhos coloridos e tortuosos da mente humana, Vivi e Márcia descobrem que o bem não existe sem o mal, que a luz não existe sem a escuridão...(ah: e que cogumelos são o maior barato!)
Barato nada...são caros pra caralho. Mas são colocados em porções econômicas no pão integral que a Márcia amassa, enquanto Vivian, na sua bike rosa vôa pelos céus rosas de Novo Hamburgo, por cima do mar. Ah se não fosse o mar, o que seria desta cidade?
Óbvio, sob o efeito do cogumelo maldito (será que é tão maldito assim?), qualquer sujeito pode ver mar em Novo Hamburgo. Ao mesmo tempo que distorce a visão, aguça o intelecto. Existe sim, mar em Novo Hamburgo, tão certo quanto a existência do bem e do mal!
Certamente Vivi e Márcia estão acima do bem e do mal.
Porque é só isto que existe, bem e mal, porque certos e errados todos somos e isto é muitcho bom!
E a Márcia e a Vivi com certeza são só do bem, certas ou erradas! E que venha os "50" Márcia!
Pois é, a Márcinha, carinha de santa (do bem) e a Vivi com carinha de tinhosa (do mal) ...
Não é verdade, o bem e o mal se completam...embora os "Podres" tenha fechado, teria muitos podres a colocar a para da geral, mas maninha e amiga querida, não faria isso porque também sei o poder do bem e do mal juntos: A lei do retorno é cruel...já experimentei...então por enquanto deixemos acomodados no coração e na lembrança lindos momentos, amores, aventuras, sacanagens mas muita, muita amizade...amo vocês...
Queridas, que bom ter vocês por perto, por esse tempo todo, e eu espero e quero por tanto e tanto tempo muito mais!!!
"As bonitinhas Gisa, Márcia, Márcia, Márcia e Vivi passaram pelo lago dos dois patinhos (quén- quén) a caminho do bar dos podres e viram um quadro de Tarcila. Logo foram dormir de cinco numa barraca para dois na praia dos Ingleses onde Márcinha encontrou Régis para logo depois empreender uma caminhada de 10 h0ras com a Gisa por um deserto escaldante chorando...não sei porque" (livre interpretação de desenhos feitos numa folha em meio ao conto).
Para suas vidas...
As vezes as coisas parecem estar ruins...
lembre: Não há nada tão ruim que não possa piorar.
Vivam a cada momento.
Obs; Embora a Mégui tenha assinado e encerrado este conto, não reparem, podem continuar o conto, isto é coisa de "bonitinhas"...
Sabe quando a gente percebe que existe amizade?
Quando ficamos muito tempo longe e quando nos encontramos e parece que foi ontem, nada mudou!
O Aniversário do Paulinho
Era uma vez...
Noite maravilhosa, nós no aniver do Paulinho, noite especial!!!
Estou perdido na noite, me encontrei de repente no aniver do amigo Paulinho.
Também reencontrei minha amiga, meu amor.
É uma noite muito feliz e legal
Esta noite envolvente realmente nos havia lembrado muitas coisas boas e momentos lindos que vivemos, pessoas queridas estavam ali e os olhares felizes deste reencontro tomava conta de todos nós.
Em uma noite chuvosa, sentimento de alegria ao som do Tim e um bolo de aipim!
A noite é uma criança, vamos curtir este momento e ser feliz.
Com tudo, bem lindos, comemoramos o aniver do nosso hiper, super, mega, big amigo Pauleti!
Adogo!
loucos doidos louca varrida sarada e tremendamente apaixonada hoje sempre mas com todos ao meu lado.
Descontraídos ao som sem as vezes entender, mas mexendo-se e felizmente unidos em algo.
Difícil escrever sob pressão, mas como precisa ter algo para ler neste papel, mas não colocarei nada aqui pois terei que cortar mais um pedaço de torta; quem sabe na próxima.
Estar aqui hoje para abraçar um amigo é compreender mais uma vez, que a vida se divide entre pessoas que distintamente buscam realizar sonhos, buscam carinho, amenizar solidão, simplesmente beber e eu, eu estou aqui para te dizer Paulo Rodrigo:
_Que a vida te oportunize brilhar e nos oportunize estar junto contigo na tua evolução!
Cresça amigo e que Deus te abençoe!
Aos olhares de quem esta feliz, vejo o amor em frente, a amizade, o carinho. O som que embala um momento de alegria, mas faz acreditar que o que vale é olhar pro lado e enxergar quem nos faz bem e quem nos ama, não vemos e ainda não temos tudo o que queremos, mas possuímos e vivemos tudo o que nos é merecido.
Ele era um menino triste, cabisbaixo. Eis que um dia o amor cruzou a sua frente. E tudo era cinza, colorido ficou. Abriu-se o sorriso, o coração fez-se em festa e então viu-se a luz a iluminar aquele menino, agora "balzaquiano". Foi-se a timidez, sobrou alegria, talento e sensibilidade.
E novamente transbordam os textos, as músicas, como vinhos raros.
E os guarda chuvas que perdemos, pra onde vão? Sei lá, decerto vão para o mundo do Avatar.
Talves isto ajude.
"um sonho que se sonha só é só um sonho, mas um sonho que se sonha junto se torna possível"
quarta-feira, 14 de julho de 2010
16 DE JULHO
SARAU DO CAMALEÃO SEXTA 16/07 TEM
SESSÃO DAS 10 :
"O dia em que Dorival encarou a guarda" Curta dando sequência ao festival Jorge Furtado TRAGA SEU VÍDEO, UM CLIPE, UM CURTA, PARA APRESENTARMOS NA SESSÃO DAS DEZ
TREM DAS ONZE : CORAL ENTRETANTOS
abrindo o Sarau com uma amostra do show
que esta preparando para este segundo semestre
SARAU DO CAMALEÃO
LEITURA DO CONTO ESCRITO NA SEXTA PASSADA
UM CONTO NA LINGUAGEM DO RAP e outras participações!
Traga contos, poemas, textos, traga seu instrumento, cante,
numa grande celebração de arte e alegria!
QUEM ESCREVE UM TANTO AUMENTA O CONTO!
CONTO SENDO ESCRITO MESA A MESA DIVERSÃO PURA!
CANJA DA MADRUGADA :
A GRANDE FESTA ONDE PALCO E PLATÉIA SE MISTURAM
NA PEDRO ADAMS FILHO, 4517, NOS FUNDOS DO DUBAI BAR,
ENTRADA PELO DUBAI
" OS OPOSTOS SE DISTRAEM, OS DISPOSTOS SE ATRAEM"
terça-feira, 6 de julho de 2010
Dia 18 de Junho, uma noite sem fotos...pelo menos que me tenha chegado as mãos...
Era assim, mais uma noite Camaleônica
Chuva, muita chuva
e nem uma maldita maquina fotográfica
pois bem
teve festa surpresa
aniversário da Cléa
teve amigo, muito amigo
teve ilha das flores, com muito poucas flores na ilha
teve Léo Medeiros tocando muito
teve carlinhos Mosman dando canja
teve muito Rodrigo Gibão Guterres animando a galera
teve conto escrito nas mesas
teve atuação de Cléa Haubert e Juliane Leal
teve mais Rodrigo
teve muito mais Léo
teve muito sorriso
muita alegria
emoção
teve portanto
Camaleão
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