terça-feira, 22 de junho de 2010

Quem escreve um tanto aumenta o conto! Segundo Conto!

Tudo deu início quando de um lado Flávio Novelli, de outro Cléia Haubert, e bem no meio um rasgo, um rasgo gigante, tão grande que partiu a terra ao meio e Flávio ficou de um lado e Cléia chorou do outro!
A cena era apocalíptica para quem presenciava. E desse momento tenebroso participavam os seres dos sonhos, todos aqueles que insistiam em sorrir. E das entranhas da fenda, onde vapores ardentes ameaçavam obstruir a respiração de quantos participavam de tão grandioso evento; foi nesse momento que ele surgiu e disse:
AH LOKA!
Todo mundo tem um pouco de loucura em sua vida!
Sejam loucos, crianças eternas e felizes!
Não se decepcionem com qualquer coisa. Pois viver é, em parte, administrar frustrações.
E na fenda fingida da vida o abismo se cria. Cléia de um lado, Flávio do outro. Um chora outro ri. O que chora , chora pela vida deixada, marcada pelo abismo. Mas agora recomeça e pode ser feliz, finalmente. Bem a que ri, ri da desgraça, do sofrimento e da dor do triste recomeço. Único possível.
Mas aí alguém cantou, no palco: "os momentos felizes não estão escondidos, nem no passado, nem no futuro"...
Isto quer dizer: agora, JÁ!
Então, ali no palco, meu irmão Marcelo, fazendo o mundo da diversidade ficar cada vez mais colorido...este é o palco da alegria!
Isto faz eu querer viver cada vez mais, sabendo que, o que não me destrói, só me vai fortalecer.
Tudo posso Naquele que me fortalece.
Porque Ele é fiel!
Mas façamos novos caminhos com os corações abertos e dispostos a sermos felizes. Isso sim vai valer muito a pena.
"...quinze mil carros fabricados por hora,
meu pirão primeiro é a lei que vigora,
shoppings lotados, bibliotecas vazias,
liberdade confundida com pornografia..."
Frases soltas de livros de auto-ajuda rolam soltas mesas dos bares com vinhos secos de porres suaves.
E ao cabo de tudo, alguém vem me dizer...
O "bar dos podres" vai fechar...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Quem escreve um tanto aumenta o conto!

Esta é a primeira experiência deste momento camaleônico onde todos podem se tranformar num escritor ou escritora, se já não o são. É um conto escrito mesa a mesa, a dezenas de mãos e centenas de dedos além de mais umas tantas cabeças!

"Quando se deu conta da bobagem que havia feito e que os donos da casa não tardavam a chegar, Henrique resolveu que o melhor era escapar dali o quanto antes.

Mas por quê? porquê eu estava angustiado com toda aquela situação! Meu Deus! Como fui agir daquela forma? Tem horas que me desconheço e perco a razão...e agora?

Não, o problema tem que ser resolvido agora! Vou voltar e tentar consertar toda a "M" que fiz!

Mas como? Sair dali seria mesmo a melhor solução?
Bem...isso não é hora de pensar...Agir é necessário e já!
Não! Não! Não agora, o que rola é...
Ora, Ora! O momento é outro, outro minuto, segundo...então! pra que fugir?
É aqui! Bem aqui que essa coisa deve ser resolvida...

Tudo já esta pronto e o que estou fazendo agora ou fiz a pouco ou ainda o que será amanhã já esta feito, e isso não tem nada de errado.

E se eu estivesse pensando em fugir, não...
porque vi aqueles olhos pretos é que tenho que ficar.
Eu vi um mundo colorido. Olhei pela janela...e a minha mãe África...
um povo feliz a tocar a vuvuzela.

Estamos todos num mesmo barco e vamos viver a vida!

Repensar o que fizemos até agora, mudar e traçar novos rumos.
Enquanto estivermos vivos o importante é ter fé, acreditar no ser humano.

Tinha alguma coisa naquela erva, não deveria ter limpado os pés no poodle da madame achando que era um capacho. E agora? Se eu voltar ele pode me atacar. E se ela me morder?

Pensando nisso, lembrei que não fiz a vacina contra a H1N1. Em algum vídeo do youtube eu vi uma tese muito coerente sobre a conspiração do governo em um ano de copa do mundo e eleição. Não tomei a vacina e ainda coloquei o vídeo nos favoritos do orkut.
Foi quando liguei a TV e quem defendia a vacina era o Dr Dráuzio Varela. Porra, eu li o livro sobre as experiências dele no Carandirú. Assistia os quadros dele no Fantástico. O Dráuzio não poderia estar errado, mesmo patrocinado pela Globo.
Estremeci pensando no poodle."

Esta rara peça da literatura portuguesa foi escrita por:
Henrique Schneider
Suzana Oliveira
Regina Heidrich
Carlinhos Mosman
Paulo Rodrigo
Anabel
Rodrigo Guterres
entre outros que preferiram manter-se incógnitos.

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