terça-feira, 15 de junho de 2010

Quem escreve um tanto aumenta o conto!

Esta é a primeira experiência deste momento camaleônico onde todos podem se tranformar num escritor ou escritora, se já não o são. É um conto escrito mesa a mesa, a dezenas de mãos e centenas de dedos além de mais umas tantas cabeças!

"Quando se deu conta da bobagem que havia feito e que os donos da casa não tardavam a chegar, Henrique resolveu que o melhor era escapar dali o quanto antes.

Mas por quê? porquê eu estava angustiado com toda aquela situação! Meu Deus! Como fui agir daquela forma? Tem horas que me desconheço e perco a razão...e agora?

Não, o problema tem que ser resolvido agora! Vou voltar e tentar consertar toda a "M" que fiz!

Mas como? Sair dali seria mesmo a melhor solução?
Bem...isso não é hora de pensar...Agir é necessário e já!
Não! Não! Não agora, o que rola é...
Ora, Ora! O momento é outro, outro minuto, segundo...então! pra que fugir?
É aqui! Bem aqui que essa coisa deve ser resolvida...

Tudo já esta pronto e o que estou fazendo agora ou fiz a pouco ou ainda o que será amanhã já esta feito, e isso não tem nada de errado.

E se eu estivesse pensando em fugir, não...
porque vi aqueles olhos pretos é que tenho que ficar.
Eu vi um mundo colorido. Olhei pela janela...e a minha mãe África...
um povo feliz a tocar a vuvuzela.

Estamos todos num mesmo barco e vamos viver a vida!

Repensar o que fizemos até agora, mudar e traçar novos rumos.
Enquanto estivermos vivos o importante é ter fé, acreditar no ser humano.

Tinha alguma coisa naquela erva, não deveria ter limpado os pés no poodle da madame achando que era um capacho. E agora? Se eu voltar ele pode me atacar. E se ela me morder?

Pensando nisso, lembrei que não fiz a vacina contra a H1N1. Em algum vídeo do youtube eu vi uma tese muito coerente sobre a conspiração do governo em um ano de copa do mundo e eleição. Não tomei a vacina e ainda coloquei o vídeo nos favoritos do orkut.
Foi quando liguei a TV e quem defendia a vacina era o Dr Dráuzio Varela. Porra, eu li o livro sobre as experiências dele no Carandirú. Assistia os quadros dele no Fantástico. O Dráuzio não poderia estar errado, mesmo patrocinado pela Globo.
Estremeci pensando no poodle."

Esta rara peça da literatura portuguesa foi escrita por:
Henrique Schneider
Suzana Oliveira
Regina Heidrich
Carlinhos Mosman
Paulo Rodrigo
Anabel
Rodrigo Guterres
entre outros que preferiram manter-se incógnitos.

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