sexta-feira, 1 de outubro de 2010

DIA 6 DE NOVEMBRO TEM VIRADA CULTURAL DO
SARAU DO CAMALEÃO, DAS 6 DA TARDE AS 6 DA MANHÃ.
NOS FUNDOS DO DUBAI BAR - PEDRO ADAMS Fº, 4175
DIVULGUE, PRESTIGIE, PARTICIPE!
VÃO ESTAR LÁ
CORAL ENTRETANTOS
ALESSANDRO MOSIAH
MARCELO ZION
SALIM ROGER
CARLINHOS MOSMANN
DECALINA ACÚSTICA
PTRIO
JEFERSON ESCREVINHADOR
GRUPO CONSULTORIA
CHARLES DITGENS
DIEGO MENEZES DOURADO
DUO STAUDT
TXAKA AMARAL
CLAUDIO VEIGA
GEORGE ARRIENTI
PAULO RODRIGO
SUZANA PIRES
JEISON SPANIOL
EVANDRO MACHADO LUCIANO
ISAIAS LUZ
ENTRE OUTROS

sábado, 24 de julho de 2010

Que a vida compense, e que seja feliz

A música que vão ouvir é brincadeira
Vampiros não existem
mas, sim, existem de outra maneira
Alguém suga coisas em você e em mim
A morte é igual, falsa e verdadeira
Mãe do início, avó do fim
Que seja a morte o fim da esperança
A morte é o beijo que ficou sem graça
É a velha que já não dança
É quem não gosta de você de graça
É o ciúme que devora e cansa
É a paixão que te incendeia e passa
A morte é a família que te odeia
É a inveja de quem você adora
Como um sangue que sabota a veia
É a tua espera quando alguém demora
É o amigo lá da tua aldeia
Que esqueceu onde você mora
Que seja a morte a morte de quem você quer bem
É o vício de quem espera a sorte pra quem a sorte nunca vem
É a morte de quem vem do Norte e passa a vida esperando o trem
É o pai que não diz que te ama
Pra alguns é o fim do carnaval
Alguns batizam de Nirvana
Pra alguns, Castelo de Vestal
Pra mim é quando alguém me engana
Pra alguns é só ponto final
A morte é o quadro-negro com saudade da mão com giz
Pra alguns é a dor
Pra outros, sossego
A platéia vazia é a morte da atriz
Por fim, é um brinde a viver sem medo
Que a vida compense
E que seja feliz.

Oswaldo Montenegro

sexta-feira, 23 de julho de 2010


CAMALEÃO

O Sarau do Camaleão agora é mensal.

Próxima edição 07/08, Sábado!

domingo, 18 de julho de 2010

Uma noite memorável!

A sexta de 16 de Julho,
a última sexta do Camaleão
nos deixou momentos marcantes
como n"O dia em que Dorival encarou a guarda"
Além da participação do Coral Entretantos
tivemos uma breve aula do que é,
de onde vem,
pra onde pode ir
e o que pode ser
o canto coral
Um divertido ensaio no palco
mostrando como se constrói um show
das facilidades, das dificuldades,
do prazer de fazer
as vozes, muitas vozes, em muitas vozes
criando e recriando no ar cores invisíveis
como as imagens que não foram registradas
mas que ficam ecoando pra sempre em nossas mentes
como ficou a música de Aurélio Bender
que não poderá mais cantar entre nós
como ficaram os textos de Aurélio Bender
que lá no fim dos anos 70, início dos 80
fizeram parte de um movimento de teatro
que fizeram de Novo Hamburgo não a Capital do Calçado
e sim a Capital do Teatro Amador
Ele junto de tantos outros
ele entre tantos
E o Entretantos cantou bonito
Carlinhos Mosman cantou bonito
Hermes Tiarajú cantou bonito
Nicolas Nazário cantou bonito
Rodrigo Guterres cantou bonito
Marcio e Fernando cantaram bonito
e com eles Rebecca, Maíra e Cátia
assim como Nicolas e Milton
Nicolas Milton e Fernando
tantos no palco
tanto quantos na platéia
numa noite fria em que mais que se aquecer
se esqueceu do frio
mesmo que se lamentem algumas coisas
como a morte de Aurélio Bender
o fechamento do Bar dos Podres
o encerramento das quintas Musiqueiras de Nina
sabemos que há muitas outras coisas a celebrar
tantas outras Noites Musiqueiras
Tantos outros Aurélios, Carlinhos, Hermes
Márcios, Fernandos, Nicolas
Cátias, Rebeccas e Maíras
Veras, Henrys, Miltons
Henriques, Cléos e tantos outros
tanto Sarau do Camaleão
que a partir de agora acontecerá
uma vez por mês, no início de cada mês
e aos Sábados
começando pelo dia 7 de Agosto
até lá!



O conto de uma noite memorável

Bem que se quer ser feliz a todo momento, mas felicidade é tão preciosa, tão importante nesse mundo que deve ser saboreada de preferência em raros e singelos momentos.
Pensando nisso Sebastião sorria satisfeito ao riscar mais traço vertical na parede de sua cela de 3x3m. Faltavam apenas mais cinco dias para cumprir sua longa pena de 28 anos.
Respirou fundo Sebastião, como que saboreando os últimos instantes daquele momento feliz.
Ele tinha experiência suficiente para saber que tudo poderia acontecer em cinco dias.
As luzes se apagaram, choro convulsivo dos novatos, escárnio dos apenados mais antigos. "Obrigado meu pai" pensou Sebastião antes de adormecer.
Ele sabia que dali a 120 horas, 7200 minutos, 932.000 segundos, ele veria o sol entre duas árvores e não entre duas grades. O vento sopraria no seu rosto quando ele estivesse no meio de uma praça e não no meio de muros de brita.
Ao adormecer logo se viu em sonhos, e um rosto circundou uma de suas derradeiras noite de preso. Um rosto lindo, moreno, delineando cada bochecha com uma luz dourada que lhe arrepiou cada pelo do seu corpo relaxado em sono profundo.
A liberdade era a sensação tocante no olhar daquela mulher linda e quente. Em um instante forte e impulsivo de sua fantasia beijou-a fortemente retomando uma excitação há muito tempo esquecida depois tão longo carcere.
E num impacto fulminante despertou de um emaranhado de sentimentos e viu a sua frente o carcereiro que o acordava.
"Queria tanto amá-la, amá-la como ninguém.
Mas amá-la é impossível. A mala ficou no trem".
...E ninguém acreditara no que se vivera lá, mas na volta todos gostariam de ficar...
Tentamos andar no compasso da solidão,
sempre contrariando os acordes que unem,
sempre buscando os contratempos...
O que não percebemos
é que todos tentamos andar no mesmo compasso,
todos juntos no mesmo ritmo criamos um único som.
Mas fodam-se os ritmos e as harmonias.
Fodam-se...que é muito bom!
De certa maneira acredito que tudo isso não passou de um sonho doido.
Como poderiamos crer que tal forma seria possível dentre tantos outros pensamentos malucos.
Que justo ela...ou então...
Seria fruto de uma mente maluca como a sua ou a de todos nós...
Ou será que só eu fui além do que achei que todos iriam?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um conto, não conto, em forma de Poesia Urbana!

Eu quero tinta na parede mais água pura pra quem tem sede
eu quero um canto tanto quanto passarinhos e áreas verdes
eu quero peixes na parede, eu quero o que não se vende
eu quero entender aquilo que ninguém entende
(Má )
A vida vem e vai, o tempo passa e a chuva cai,
já não sabem mais se vão pra frente ou pra trás...
A vida vem e vai, o sol nasce e a lua se vai,
já não sabem mais se querem a paz ou muito mais...
(Dornelles de Almeida)
Mostra no que tu diz a tua verdade
sai de cima desse muro e encara a realidade
e pensa, o que tu faz é o que tu é
humildade e gratidão não te fazem um mané
A sociedade atual, manipuladora e capitalista
mudam a tua essência e desvalorizam a tua conquista
e por isso, segue em frente, mostra a cara
não é por meia dúzia que tua vida tem que ser descartada
(Raysa e Vitória)
E em meio a chuva a casa não esta vazia
Hoje não! esta cheia de poesia
momento mágicos, o teatro continua
o som, as cores vestem a cada instante o Camaleão
nada é em vão, tudo segue em sua essência
o fim não é ponto final, são reticências...
(não assinado)




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